segunda-feira, outubro 19, 2009

Última ceia sem Cristo

A reunião magna socialista realizada na Nazaré para análise dos resulatdos eleitorais, mais parecia a última ceia de Cristo, sem o próprio. Ele não apareceu porque havia garantido que quem lhe desse um sopapo levaria uma murraça.
Os apóstolos foram chamados para uma coisa e todos comeram outra.
Ao repasto não faltou Herodes, preocupado com o facto de ter sido enviado para a assembleia de voto do Sítio, ele, o velho Herodes. Foi um desrespeito pelas anciãs barbas, ainda para mais quando a distância territorial da Nazaré desaconselha aquela façanha a qualquer geronte e salvo melhor semelhança, mais parecia uma deportação para a Sibéria. É com degredos destes que os rosinhas não avançam.
Naquela ceia também Salomão marcou presença. Querendo matar o pai da criança, o causador da derrota eleitoral, acabou mesmo a decapitar a própria criança. Do rei Salomão não era de esperar outra coisa.
Judas, esse, está no seu habitat natural. Hoje em dia seria mais um serial killer. Confunde-se com os clones que ele próprio criou. Vê-se ao espelho e sente nítidas dificuldades em saber se se trata da sua imagem ou do seu parceiro.
Porventura, haverá outras mais ceias, mas com outros apóstolos. Com aqueles que estejam verdadeiramente interessados no repasto.

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