A dúvida que os nossos jovens colocam todos os anos e que os pais insistem em não querer desvendar, prende-se com o agente generoso que lhes dá as prendas na época natalícia. A dúvida permanece, ao ponto das nossas crianças não saberem a quem agradecer.
A hesitação tem servido para livrar o alvo da fúria juvenil quando os presentes não satisfazem os intentos dos jovens. Nessa altura, não sabem a quem atribuir as culpas.
Segundo o comendador Marques de Correia, especialista na matéria, as duas escolas não se entendem quanto à origem do dador. Os defensores do Pai Natal alegam que o velho barbudo viaja por todo o mundo num trenó puxado por renas voadoras. Sustentam em sua defesa, que um menino deitado nas palhas, que reza a missa do galo à meia noite, não reúne capacidades para se levantar da cama e proceder à respectiva distribuição.
O poder do Menino Jesus, que sem se levantar consegue executar a distribuição é um argumento forte dos seus apaziguados.
Como não há entendimentos é preciso que José Sócrates se porte bem que, muito embora não tenha renas, sempre pode ajudar se não piorar isto.
