segunda-feira, julho 16, 2012

A Nazaré quer voltar a ser feliz

As doenças da Nazaré estão identificadas. O diagnóstico está feito. É preciso combater as maleitas e partir para um ciclo renovador. A manutenção do statu quo cria um clima agonizante, ampliado pela possibilidade dos coadjuvantes, os seguidistas, afastarem da política as pessoas que ainda vislumbravam nela alguma boa-fé.
A democracia difere das ditaduras pelo simples facto da população poder escolher: Hitler também foi eleito. Não se pode continuar a cometer os mesmos erros.
A Nazaré tem um coração situado no lado esquerdo. O coração nesta terra bate mesmo à esquerda. Por isso, é preciso não deixar que está terra avance para o abismo e exterminar os coadjuvantes que preconizam algum mal-estar social. É preciso responder com firmeza a essas eventuais figuras sinistras que se preparam para, em nome do trabalho e do rigor, minar a política nazarena. Figuras que exigem lugares a troco de qualquer chantagem emocional ou outra.
A Nazaré já constatou da gravidade dos problemas que afetam os seus concidadãos e que estão vergonhosamente escondidos. Para tanto é preciso adoptar um conjunto de medidas concretas e de caráter urgente. A aplicação dessas medidas terá que ser posta em prática logo que inicie o novo ciclo, prestigiando as instituições e estimulando a indispensável intervenção e participação.
Destacam-se como medidas mais urgentes a luta pela afirmação de um concelho, por uma maior descentralização, e pela promoção de mais e melhores serviços, vocacionada para o verdadeiro serviço público e justiça social, quer pela representatividade, quer pela obrigatoriedade da nossa função no cumprimento do nosso dever, escutar e dar voz a todos os Nazarenos, incrementando a responsabilização de todos os candidatos, bem como a necessária aproximação dos eleitores com os eleitos nos órgãos autárquicos.
Uma nova política é exigida para a prossecução dos interesses e anseios legítimos das populações, e não uma política de persecução. De uma forma direta ou indireta esta realidade é evidente hoje no nosso concelho, uma vez que os órgãos autárquicos, por razões eleitoralistas e demagogas sempre se regeram por iniciativas de diversão, festas e mais festas, delapidando as finanças da autarquia. Não há ninguém que não reclame do executivo ou de qualquer junta de freguesia. Hoje esta é a realidade, mas a nossa missão é devolver a credibilidade a estes órgãos e a todos aqueles que neles trabalham. Pois acredita-se que só com muito trabalho, honestidade e competência se conseguirá a tão aguardada qualidade de vida para todos os nazarenos.
Existem forças capazes de, pela sua forte ligação à população, influenciar em favor do concelho e dos mais necessitados. Daí que cada vez mais existam apoios por parte de independentes, muitos deles anónimos, para a luta de uma causa comum que é o bem da população da Nazaré. O afastamento das ervas daninhas que pululam de movimento em movimento até chegar perto da cadeira do poder é um dos problemas identificados e que urge combater. O afastamento desses seres malquistos pela nossa população. A união de uma esquerda no combate aos amigos dos ‘Hugos Chavez’ que se querem perpetuar nos lugares à custa de falsas ultrapassagens que derrapam nos seus próprios estatutos. A Nazaré quer voltar a ser feliz. A Nazaré precisa de voltar a poder sorrir.  

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