Em tempos escrevi que o PS nazareno deveria
deixar o PSD entregue à sua sorte. A realidade é que, o partido laranja local continua animado
por uma paz podre que só algum PS ajuda a manter viva.
O canibalismo político laranja
está à porta, pronto para dar azo à sua enorme voracidade, mas é esse PS quem o
impede de entrar. Parece contraditório, mas neste reino, a verdade
subverte a razão: Estão todos à espreita, deleitando-se, na esperança do próximo
passo: a traição, tipo Judas.
A questão central é que o PSD
está a governar com elementos que não são seus. Não se pode deixá-lo navegar em
águas calmas quando o momento é tenebroso. Deixem o PSD terminar o mandato com
a dignidade que ele lhe quiser imprimir. Não se lhe deve alimentar uma chama
que ele próprio insiste apagar vezes sem conta.
Deve-se ajudar o PSD a
canibalizar-se como só ele sabe.
O PS tem uma longa história de dissidências.
Provavelmente, nunca serão sanadas. Mas cabe a um partido da oposição ser parte
da solução e não do problema. Cada um tem de viver com os seus fantasmas.
É certo que a política se move
por nuances, que nem a razão conhece, mas é chegado o momento de desferir o
golpe final nas veleidades dos agentes famintos: Ou se assumem enquanto
traidores, canibais ou necrófagos ou se acantonam no interior dos seus largos sorrisos,
típicos da hipocrisia de quem dorme com o inimigo à cabeceira mas por quem
nutre um imenso desprezo político.
Está chegado o momento, do
baronato laranja mostrar que reúne as melhores condições para suceder ao atual
monarca. É salutar que toda a gente sinta potencialidades para gerir os
destinos de uma população. Mas não é menos verdade que muitos deles nem os
votos de casa conseguem congregar.
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